10 de dezembro de 2008

Sentados

Senta-te aqui ao meu lado um instante.

Sente a minha respiração, sentes? Está inconstante, não está? Parece que pára por instantes, deixo de me sentir...

Não olhes para mim com esse olhar reprovador... vá... é difícil explicar-te... acredita.
Volta a sentar-te, encosta-te mais a mim. Quero sentir o calor do teu corpo. Vá lá... não fiques aí parado sem reacção...

Isso... agora volta-te para mim, dá cá a tua mão... Pousa no meu peito... Sentes? Eu sei que sim... Tu sentes-me.

Desejo

Desejo estrelas cadentes a iluminarem o teu corpo. Consigo sentir a tua silhueta a envolver o meu olhar de forma assustadora. Desejo.

Desejo ardente que me invade a roupa e me faz querer mais... me faz querer, com a ponta do dedo, correr e desenhar o teu limite... correr e desejar o meu desejo por ti.

E é bom... sim... é muito bom... quando a língua sente o salgado da pele, quando o toque queima, quando o olhar fala.

Fala para mim.