Enquanto dormia, os teus olhos pousavam vontades no meu corpo. Senti-os desfazerem-me em pedacinhos de vontade, em prazeres de momento.
Unes os meus sinais, mapeando o meu Ser nos teus próprios olhos e descobres o tom da minha pele, as curvas do meu rosto, o desenho dos meus ossos.
Gosto de te sentir aí, a olhar-me... a fazer de mim tua enquanto eu não estou atenta. Rendo-me. Prende-me então à tua imensidão de loucura e vela-me com um beijo frutado só nosso. Só teu.