5 de agosto de 2009

para ti - II

tu - pois é...
Aguardei uma palavra por baixo da chuva enquanto nada mais acontecia senão cair... a chuva e eu.
Mas essa palavra tardou a surgir, ao contrário da chuva no céu.
Assim, molhado de roupa e seco de conversas, enviei uma espera, um aviso de demora, um ponto de referência, que te diz "Já aqui estou". Apaga a tua ausência, diz-me um sítio; que eu vou...


eu - aqui não chove...

O tempo dispersa e a luz aparece, ainda envergonhada por entre os sorrisos de quem vejo.
Sei que sabes que também tu sentes esses sorrisos, também tu sentes a luz que aquece a minha pele e me contorce a cada instante de prazer.
Sítio?... pertinho de ti, sempre.