18 de dezembro de 2009

Qualquer coisa que se possa querer sempre

O Inverno chegou...

O frio penetra intensamente na pele, arrepia e faz com que as mãos se queiram aquecer uma à outra no conforto de um casaco bem apertadinho, quente.

As folhas deslizam e penetram nas pedras dos passeios, fazendo parte integrante deles. Uniram-se. Os pés deslizam sobre elas, escorrendo em pequenas porções de desequilíbrio.

A rua deixa de cheirar a nada para cheirar a tudo, cheirar ao sabor que a nossa memória permite abraçar. E sabe tão bem sentir o quentinho dos cheiros a encherem o nosso pedaço de gente de tudo. É hora de levar tudo isso para dentro.

Sim, está frio, chove, apetece ficar de manta no colo e com qualquer coisa quente nas mãos... qualquer coisa que se possa querer sempre!