As sandálias vão na mão, entrelaçadas com os dedos.
Os pés vão nus, calcando o cimento quente, que reconforta o corpo e o aquece da sua nudez transparente.
As pessoas cruzam-se, miram-se sem acenos, só sorrisos, só caras que reflectem o mesmo quente do chão que eu também estou a sentir.
Chegou o tempo do quente do corpo, tempo de aliviar a cama e espreguiçar com os pés.