15 de julho de 2010

Mil cores



Quando as voltas pareciam que já tinham acabado eis que um novo movimento recomeça. São luzes, são sons, são risos e medos que desenham o momento circular, de cabeça à roda e vontade de acabar depressa com as cócegas e borboletas que voam na barriga e não vão para lado nenhum. São voos pautados de música de CD riscado contínuo, incessante na loucura da permanência das voltas completas das cores, dos cavalos de cauda riscada.

Experimenta-se o barco, depois a mota de farol partido e o corpo prepara-se para a aventura num avião de asa imóvel movido à vontade de um girar rotativo. Quebra-se a magia no detalhe, na atenção das cores a ilustrarem o desenho do todo girante. O chão tem um relevo que nos desliza mais ainda na intensidade das cores.

Mais uma volta. Mais uma senha. Mais um movimento repetido.